Coube ao Conselho de Administração da Renault decidir a punição dos envolvidos no falso escândalo de espionagem que estourou na empresa em janeiro do ano passado.
Conforme noticiou o jornal O Estado de São Paulo, a suposta fraude acusava três diretores do Projeto de Veículos Elétricos da Renault de estarem espionando a engenharia do modelo para repassar informações à empresa chinesa China Power Grid Corporation.
A falta de provas fez com que a imprensa europeia desconfiasse da veracidade do caso e, consequentemente, com que a Renault abrisse uma investigação. O resultado absolveu os três executivos acusados e passou a procurar os culpados pela denúncia.
Ontem, após uma reunião, o Conselho de Administração decidiu pela demissão ou afastamento de seis executivos da companhia que teriam feito a acusação. Segundo o comunicado oficial divulgado, "este conselho de administração extraordinário vira uma página dolorosa da história da Renault".
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