segunda-feira, 25 de julho de 2011

O processo sucessório na empresa familiar Dori


O jornal O Estado de S. Paulo publicou hoje uma matéria sobre a empresa familiar Dori, líder nacional do setor de balas e confeitos. O fundador e atual presidente do Conselho de Administração, João Barion, relata sua trajetória de sucesso e seus momentos de dificuldades.

Desde criança, Barion trabalhou na fábrica Cristal, de seu pai, que produzia balas e biscoitos em Marília, interior de São Paulo. Quando o negócio foi vendido para a Nestlé, ele tentou, sem sucesso, seguir diferentes carreiras.

Em 1988, surgiu uma oportunidade e Barion comprou a pequena fábrica de confeitos Dori. Em apenas duas décadas, ele transformou a empresa na maior indústria nacional do setor. Atualmente, a Dori possui uma matriz e três filiais, responsáveis por produzir as balas e os amendoins que são exportados para mais de 40 países.

No entanto, também ocorreram dificuldades na companhia. Uma delas foi o processo sucessório, que levou cinco anos para encontrar e preparar um sucessor para Barion. O filho que assumiu a presidência, Carlos Barion, criou uma equipe para assessorá-lo em recursos humanos e controladoria.

Segundo o consultor que auxiliou a família no processo de sucessão, o desafio de Carlos é criar sua relação com a equipe. “Seu João tem uma relação de confiança com os funcionários com mais de uma década de casa”, afirmou.

A sucessão é um momento crítico para todas as empresas, independente do porte ou setor de atuação. Geralmente, a cultura do fundador está implantada no negócio e defini seu posicionamento frente aos clientes e funcionários. Por isso, a escolha do sucessor deve levar em conta sua capacidade de administração e, principalmente, sua personalidade, pois valores como carisma, credibilidade e perseverança fazem parte da imagem da empresa e também devem ser perpetuados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário